O estado de Mato Grosso tem se destacado no cenário nacional ao modernizar sua política fiscal e direcionar recursos para grandes obras de infraestrutura. Sob a gestão do governador Mauro Mendes, o estado tem atraído investidores e se consolidado como um polo de oportunidades em diversos setores, incluindo logística, concessões, armazenagem, energia sustentável, agroindústria e a Zona de Processamento de Exportação (ZPE).
Durante o Summit Valor Econômico Brazil-USA, realizado em Nova Iorque, o governador Mauro Mendes destacou a importância do agronegócio para a economia do estado. “Mato Grosso é o líder brasileiro do agronegócio e possui grandes potencialidades. Estarmos preparados para liderar esse segmento é o nosso desafio”, afirmou Mendes.
A transformação na gestão fiscal do estado começou com a implementação de um controle rigoroso, que priorizou a aplicação dos tributos arrecadados em investimentos. Atualmente, cerca de 20% da receita corrente líquida de Mato Grosso é destinada a investimentos, o que tem permitido a realização de diversas obras estruturantes.
Nos últimos cinco anos, o estado entregou 3.500 quilômetros de asfalto novo em rodovias não pavimentadas e assumiu a concessão da BR-163, um projeto inédito no Brasil. A duplicação dessa rodovia já teve início, com um investimento próprio de R$ 1,6 bilhão, o que tem contribuído para a redução da taxa de desemprego no estado, que atualmente é de 3,7%, conforme dados do IBGE.
Outro marco importante foi a viabilização da primeira ferrovia estadual do país, que já está em obras. A Rumo Logística, maior operadora logística da América Latina, é uma das empresas parceiras do estado nesse projeto. “Estamos investindo nesta primeira etapa de obras mais de R$ 4 bilhões na construção da ferrovia a partir de Rondonópolis e seguindo em direção ao Médio-Norte do Estado”, destacou Pedro Palma, CEO da Rumo.
Além dos avanços em infraestrutura, Mato Grosso também tem investido na preservação ambiental. O estado mantém 60% de seu território preservado e possui parcerias com os governos britânico e alemão para projetos ambientais, com investimentos na ordem de R$ 170 milhões. Essas iniciativas incluem a fiscalização remota e presencial, aquisição de imagens de satélite de alta resolução e a implementação do Programa Carbono Neutro MT.
O Instituto Produzir, Conservar e Incluir (PCI) é outra iniciativa importante, promovendo ações para aumentar a eficiência da produção agropecuária e florestal, conservar remanescentes de vegetação nativa e recompor passivos ambientais. O PCI é fundamental para que o estado alcance a meta de neutralidade de emissões de gases de efeito estufa até 2035.
Para combater os crimes ambientais, especialmente o desmatamento ilegal, o governo estadual endureceu as sanções. Um projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa prevê punições mais severas, como a inserção no Cadastro Estadual de Infratores Ambientais (CEIA), suspensão de atividades na área do crime, averbação da multa ambiental na matrícula e proibição de incentivos fiscais aos infratores.
Com essas ações, Mato Grosso não apenas fortalece sua economia, mas também se posiciona como um exemplo de desenvolvimento sustentável, conciliando crescimento econômico com a preservação ambiental.